domingo, 16 de maio de 2010
De Anísio Teixeira à cibercultura: Desafios para a formação de professores ontem,hoje e amanhã.
O autor faz uma série citações de trechos de uma obra de Anísio Teixeira,que ao mesmo tempo são antigas e tão modernas,o colocando como profeta pervendo que a educação na escola perde o foco para os demais meios de interação e informação tecnológica percebendo a tendência de dissolução do indivíduo na evolução da mída;e é "patético" sendo evidenciado a partir dessas teses proféticas,em que se mostra a divisão do professor em os que seguem a mesma linha de antigamente e os que adotam critério de desempenho.Quanto ao subtítulo "A pedagogia da transmissão agoniza na cibercultura", o autor se mostra um tanto quanto radical,cruel;quando ele fala que atualmente as aulas estão sem atrativos e os alunos cada vez mais desinteressados pela monotonia das aulas.Como então mudar os conetúdos de acordo com a realidade?E os assuntos clássicos de uma aula de História?Não é mais necessário estudar a Pré-história,por exemplo?Não é o professor que sente o "todo-poderoso",é preciso limites ao aluno,se der muita liberdade o aluno pode confundir e misturar os papéis que cada um tem em sala.E que tipos de conhecimentos são esses fora da sala de aula?E são fundamentais para o crescimento e formação do indivíduo?Será que há orientação correta para esses indivíduos sem um professor ou alguém que possa representar bem esse papel?A quantidade de informações pela internet é,sem dúvida,imensa,infinita.Mas e quando o assunto é "sexo",onde é "maior e melhor" aprender sem levar para o caminho da promiscuidade e vulgaridade?É melhor aprender sobre sexualidade a partir de um livro,sob a orientação de um professor ou através da internet junto a colegas da mesma idade sem experiência e orientação teórica?O papel do professor,mesmo com pouca utilização de tecnologias,é de fundamental importância no crescimento de uma pessoa,basta escutá-lo em sala e procurar ainda mais informações sobre determiado assunto pela internet.Esse "crescente desinteresse pela sala de aula" como fenômeno mundial,é devido ao surgimento de coisas fúteis na internet que acabam dispersando o aluno do útil e necessário,claro que o professor não pode ser uma múmia frente aos alunos,mas isso vai de acordo com o interesse do aluno,se o tema da aula for agradável a ele,não importa que recursos o professor esteja utilizando,ele vai aprender e não memorizar da mesma forma que for passado através de recursos tecnológicos.É exatamente na conclusão de que " a educação continua a ser,mesmo na tela do computador conectado a internet,repetição burocrática ou transmissão unidirecional de conteúdos empacotados"(6º parágrafo do subtítulo " A pedagogia da transmissão agoniza na cibercultura),que a forma de aprendizado e absorção do conhecimento é relativa.Às vezes não é apenas o método que o professor utiliza,mas também o interesse do aluno.O conhecimento através da internet está aberto a todos(sem considerar o desigual acesso a ela),é necessário o aluno se interessar em pesquisar e querer saber mais e mais,obtendo senso crítico de que esse conhecimentos não sejam direcionados a apenas um caminho,mas que mostre os mais diversos.Segundo o autor os professores podem perceber com a cibercultura na mudança na tecnologia informática em que a tela do computador não é algo estático,mas que se pode viajar entre as diversas janelas,utilizando linguagens através de símbolos e tendo a opção de interferências e transformações na tela.Há a mudança na esfera social,em que o indíviduo agora aprende com o mouse,se transformando num novo tipo de leitor que faz seu próprio roteiro de leitura dentro da internet com múltiplos temas ou até mesmo jogos on-line.Mudança no cenário comunicacional,havendo interatividade mútltipla,dando sentido a partir de sua intervenção.É necessário o professor chamar mais atenção dos alunos à participar das aulas para obterem senso crítico,ele tem que construir uma rede e não um caminho a ser seguido.Fazer o aluno mais ativo e sua participação é fundamental na construção do conhecimento;através do diálogo,onde "a comunicação é produção conjunta da emissão e da recepção"(2º parágrafo do subtítulo "Reinventar a autoria do professor),da multidisciplinaridade em que o professor dispõe do conhecimento através de imagens ,textos e etc.,entre e para além das disciplinas.O docente necessita entender o hipertexto como uma transformação da leitura em escrita e saber que isso potencializa seu trabalho e o coloca como arquiteto de caminhos a serem trilhados.Essa mudança de TV para internet significa um modo de adaptar o leitor que pula de um tema a outro,criando seu próprio caminho de leitura;modificandoa seu modo o conheciemento.É preciso que o professor tome consciência e se adapte a esses novos meios de produção e absorção de conhecimentos,essas trocas de experiências e novos caminhos para se chegar num mesmo objetivo,novas descobertas e idéias.
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Prezada Sabrina. Leio atentamente o seu post e vejo que sua leitura não contempla o meu texto. Se for do seu interesse, podemos bater-papo online sobre ele. Atenciosamente, Marco Silva [mparangole@gmail.com]
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