Eu sou:

Minha foto
Apenas "eu"...Do jeito "meu"...

domingo, 20 de junho de 2010

Amiga minha!

The Truth
Good Charlotte


...
I want the truth
From you
Give me the truth
Even if it hurts me
I want the truth
From you
Give me the truth
Even if it hurts me
I want the truth
So this is you
You talking to me
You found a million ways to let me down
So I'm not hurt when you're not around
I was blind
But now I see
This is how you feel
Say it to me
If this was ever real
...

I love you so much my best friend!






FONTE:http://letras.terra.com.br/good-charlotte/98701/

domingo, 30 de maio de 2010


The Calling
(Stigmatized)

If I give up on you I give up on me


If we fight what's true, will we ever be

Even if God himself and the faith I knew

Shouldn't hold me back, shouldn't keep me from you



Chorus:

Tease me, by holding out your hand

Then leave me, or take me as I am

And live our lives, stigmatized



I can feel the blood rushing through my veins

When I hear your voice, driving me insane

Hour after hour day after day

Every lonely night that I sit and pray



Chorus



We live our lives on different sides,

But we keep together you and I

Just live our lives, stigmatized



We'll live our lives, we'll take the punches everyday

We'll live our lives, I know we're gonna find our way



I believe in you

Even if noone understands

I believe in you, and I don't really give a damn

We're stigmatized

We live our lives on different sides

But we keep together, you and I

We live our lives on different sides



We're gonna live our lives

Gotta live our lives

We're gonna live our lives

We're gonna live our lives, Gonna live our lives

Stigmatized
FONTE: http://vagalume.uol.com.br/the-calling/stigmatized.html

domingo, 16 de maio de 2010

De Anísio Teixeira à cibercultura: Desafios para a formação de professores ontem,hoje e amanhã.

O autor faz uma série citações de trechos de uma obra de Anísio Teixeira,que ao mesmo tempo são antigas e tão modernas,o colocando como profeta pervendo que a educação na escola perde o foco para os demais meios de interação e informação tecnológica percebendo a tendência de dissolução do indivíduo na evolução da mída;e é "patético" sendo evidenciado a partir dessas teses proféticas,em que se mostra a divisão do professor em os que seguem a mesma linha de antigamente e os que adotam critério de desempenho.Quanto ao subtítulo "A pedagogia da transmissão agoniza na cibercultura", o autor se mostra um tanto quanto radical,cruel;quando ele fala que atualmente as aulas estão sem atrativos e os alunos cada vez mais desinteressados pela monotonia das aulas.Como então mudar os conetúdos de acordo com a realidade?E os assuntos clássicos de uma aula de História?Não é mais necessário estudar a Pré-história,por exemplo?Não é o professor que sente o "todo-poderoso",é preciso limites ao aluno,se der muita liberdade o aluno pode confundir e misturar os papéis que cada um tem em sala.E que tipos de conhecimentos são esses fora da sala de aula?E são fundamentais para o crescimento e formação do indivíduo?Será que há orientação correta para esses indivíduos sem um professor ou alguém que possa representar bem esse papel?A quantidade de informações pela internet é,sem dúvida,imensa,infinita.Mas e quando o assunto é "sexo",onde é "maior e melhor" aprender sem levar para o caminho da promiscuidade e vulgaridade?É melhor aprender sobre sexualidade a partir de um livro,sob a orientação de um professor ou através da internet junto a colegas da mesma idade sem experiência e orientação teórica?O papel do professor,mesmo com pouca utilização de tecnologias,é de fundamental importância no crescimento de uma pessoa,basta escutá-lo em sala e procurar ainda mais informações sobre determiado assunto pela internet.Esse "crescente desinteresse pela sala de aula" como fenômeno mundial,é devido ao surgimento de coisas fúteis na internet que acabam dispersando o aluno do útil e necessário,claro que o professor não pode ser uma múmia frente aos alunos,mas isso vai de acordo com o interesse do aluno,se o tema da aula for agradável a ele,não importa que recursos o professor esteja utilizando,ele vai aprender e não memorizar da mesma forma que for passado através de recursos tecnológicos.É exatamente na conclusão de que " a educação continua a ser,mesmo na tela do computador conectado a internet,repetição burocrática ou transmissão unidirecional de conteúdos empacotados"(6º parágrafo do subtítulo " A pedagogia da transmissão agoniza na cibercultura),que a forma de aprendizado e absorção do conhecimento é relativa.Às vezes não é apenas o método que o professor utiliza,mas também o interesse do aluno.O conhecimento através da internet está aberto a todos(sem considerar o desigual acesso a ela),é necessário o aluno se interessar em pesquisar e querer saber mais e mais,obtendo senso crítico de que esse conhecimentos não sejam direcionados a apenas um caminho,mas que mostre os mais diversos.Segundo o autor os professores podem perceber com a cibercultura na mudança na tecnologia informática em que a tela do computador não é algo estático,mas que se pode viajar entre as diversas janelas,utilizando linguagens através de símbolos e tendo a opção de interferências e transformações na tela.Há a mudança na esfera social,em que o indíviduo agora aprende com o mouse,se transformando num novo tipo de leitor que faz seu próprio roteiro de leitura dentro da internet com múltiplos temas ou até mesmo jogos on-line.Mudança no cenário comunicacional,havendo interatividade mútltipla,dando sentido a partir de sua intervenção.É necessário o professor chamar mais atenção dos alunos à participar das aulas para obterem senso crítico,ele tem que construir uma rede e não um caminho a ser seguido.Fazer o aluno mais ativo e sua participação é fundamental na construção do conhecimento;através do diálogo,onde "a comunicação é produção conjunta da emissão e da recepção"(2º parágrafo do subtítulo "Reinventar a autoria do professor),da multidisciplinaridade em que o professor dispõe do conhecimento através de imagens ,textos e etc.,entre e para além das disciplinas.O docente necessita entender o hipertexto como uma transformação da leitura em escrita e saber que isso potencializa seu trabalho e o coloca como arquiteto de caminhos a serem trilhados.Essa mudança de TV para internet significa um modo de adaptar o leitor que pula de um tema a outro,criando seu próprio caminho de leitura;modificandoa seu modo o conheciemento.É preciso que o professor tome consciência e se adapte a esses novos meios de produção e absorção de conhecimentos,essas trocas de experiências e novos caminhos para se chegar num mesmo objetivo,novas descobertas e idéias.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Comentários sobre o texto...

Texto: Tecnologias da informação e sociedade:o panorama brasileiro.

O texto abrange meios de interação social através do uso da tecnologias mostrando alguns conceitos de "sociedade da informação",exemplificando o e-gov,que é um endereço de orgão governamental,o site da receita federal para declaração de imposto de renda ou o SAC.Mostra dados coletados sobre a quantidade de usuários em escala mundial,explicitando aumento de acesso a internet em países em desenvolvimento,através da criação de grupos de trabalho sob a orientação da ONU.E enquanto esse número de usuários cresce nos países em desenvolvimento,a porcentagem nos EUA se mostra descrente.Dentre todos os tipos de comunicação dentro da internet,se têm criado meios de interação para incluir cada vez mais as pessoas nessa sociedade de informação e aumentar a popularização da inrternet;na forma de vídeo,rádio ou texto,a telefonia pela internet,como o Skype sendo muito utilizado no Brasil e de acordo com os dados é o quinto do mundo(item 2.4.1) e televisão digital o padrão japonês de TV digital,que foi incluída há pouco no Brasil tendo muito mais canais disponíveis,perimitindo uma maior interação e desenvolvimento do que a televisão convencional,tais como serviçoes de previsão do tempo,download de filmes,serviços de e-gov,entre outras opções.
É um texto atual,com linguagem de fácil entendimento e possibilita ao leitor uma leve compreensão desse mundo virtualizado,dessa sociedade com tantas informações.

segunda-feira, 10 de maio de 2010


Mãe,que Deus continue a te abençoar,como já tem te abençoado grandemente dando-te esse maravilhoso dom...O de ser essa mãe maravilhosa que você é!Eu te amoooo muuiiiiiiiitoo!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Resenha:A nova relação com o saber(Capítulo x)-Pierre Lévy

Essa parte do livro(capítulo X),trata da relação da educação com o espaço tecnológico e relações de conhecimento.O pensamento sobre o futuro dos sistemas educacionais e da consttrução na cibercutura deve ser baseada em uma breve análise nas mudanças atuais da relação com o conhecimento.Isso é comprovado pela velocidade de surgimento e da restauração dos saberes,parte da operação de conhecimentos não pára de crescer e o ciberespaço suporta novas tecnologias intelectuais que aumentam e modificam as variadas funções cognitivas.Através dos variados arquivos digitais,imagens interativas,realidades virtuais e inteligência artificial,ajudam nas novas formas de acesso à informação e novos meios de raciocínio e de conhecimento.Porém,esse amplo campo de informações e troca de conhecimentos através da tecnologia,trás consigo sujeitos que acabam usando a mesma para o terror,conseguindo de forma ilegal dados de usuários dessas incríveis portas para o mundo virtualserá que atualmente a população virtual conseguiria barrar esse tipo de atividade?E como?Logo,muda-se a direção do uso das tecnologias de aquisição de conhecimento para atividades ilegais e invasivas.
No texto o autor descreve duas reformas necessárias nesse sistema de educação e tecnologia: o ensino aberto e a distância,que explora técnicas educacionais através da hipermídia,redes de comunicação e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura,onde o professor tem o papel de mediador.O reconhecimento das experiências adquiridas na vida,onde é necessário uma orientação para os trajetos individuais no saber e na contribuição para o reconhecimento das atividades sociais das pessoas.
No ciberespaço o saber se torna mais visível,as páginas da Web terminam em uma comunicação direta.Um site de relacionamento,por exemplo,pode ser classificado como supérfulo,mas se expande cada vez mais como necessário.A utilização de um ciberespaço durante muitas horas não deveria ser criticado,até por que ninguém critica alguém por passar horas lendo um livro e se adquire conhecimentos tanto em uma quanto no outro,só que são ferramentas distintas.
Nas sociedades antigas o saber era transmitido através das narrativas,participação do corpo e na emoção coletiva,e quando morria um velho era enterrado junto seus conhecimentos(uma das partes mais interessantes do texo).Mas com o nascimento da escrita,esses conhecimentos puderam ser registrados nos livros e consequentemente nas bibliotecas.Atualmente o saber pode ser transmitido pelos grupos no espaço do mundo virtual,além de instantânea e fácil transmissão,não se pode deixar de observar que a escrita continua sendo valorizada,só que ao invés de um lápis,um teclado com letras;sem contar que a expansão dos conhecimentos e acesso a eles são muito maiores.

Em consequência,a interconexão ao mesmo tempo entre todas as pessoas causa uma desordem;em circunstância da existência de resoluções para os problemas de aprendizado no fluir do saber.Algumas culturas e mentalidades inertes podem nortear a uma direção de uso fútil da tecnologia e bater de frente com os valores humanos.As pessoas devem aproveitasr bem e sugar ao máximo as informações desses metódos de aquisição do saber,não se deve deixar passar despercebidas as informações,interagir com pessoas até de outras cidades aprendendo de suas culturas e costumes,ousar no uso das tecnologias e além de tudo se possível deixar registrado de alguma forma os conhecimentos adquiridos.Essa é a magia do saber,registrá-lo!

domingo, 25 de abril de 2010

RESUMO: O laboratório de computador: uma má idéia, atualmente santificada

O texto começa falando dos "tempos das cavernas",o ancião que não caçava mais era encarregado de ensinar as crianças a tradição,a mitologia e bom comportamento do dia da tribo.O aprendizado era realizado com prazer por todos,uma quantidade determinada de coisas que poderiam ser memorizadas mecanicamente e só cálculos simples poderiam ser feitos nos dedos das mãos e dos pés.O aparecimento do lápis causou burburinhos,foram realizados estudos sobre ele e surgiu no Curriculo de lápislogia, foi dividido por estágios,com suas possíveis artes de ecrita,desenho e cálculo, daí as crianças começaram a escrever.
A idéia de laboratório de computador foi uma má idéia,a respeito do que são os computadores e qual é o papel deles na educação.Primeiro o computador é apenas um instrumento e não uma entidade que mereça um currículo,uma sala e um professor especial,enquanto o lápis ou o livro não tem toda essa atenção,usados como instrumentos manuais.O computador tem sido separado de onde os objetivos dirigidos da escrita, da ciência e da matemática são aprendidos.Segundo é afirmada que para o uso do computador é necessário habilidades.A terceira afirmação é que o computador é visto como apenas um auxiliar,violando sua natureza fundamental e potencial.Algumas tarefas são praticamente dependentes de um computador e através disso é que se aprende fazendo com interação entre os alunos e o professor que rege a atividade.A quarta afirmação é que a qualidade do software é que estimula o aprendizado intelectual da criança,sendo que isso é apenas uma necessidade e não uma prioridade,o que vai desevolver são as atividades em sala de aula.
A introdução da atividade relacionada ao computador deve ser acompanhada de uma série de outras mudanças,o computador é apenas uma ferramenta e não faz efeito sozinho,é necessário um conjunto de outras ferramentas para chegar a construção final.
Descreve um caso que ilustra como o computador,foram usados outros recursos al´me do compuatador para as pesquisas.Por fim o que teve comum a todos os alunos do trabalho passado em sala,"foi a curiosidade intelectual, o sentido do verdadeiro aprendizado, a descoberta dos benefícios da cooperação e, sobretudo, o sentimento de que aquele conhecimento significativo - sobre a Europa e sobre o computador - tinha sido adquirido."
O aprendizado não é necessariamente adquirido através da exploração do computador,os laboratórios se transformara em verdadeiras bases de poder.Nas escolas se encontram professores direcionados a esse ensino e até especialistas em computador,definida pelo autor como uma "entidade fundada em afirmações não garantidas" que serve a si própria,mantendo sua existência isolada.Logo a relação da sala da caverna do lápis,o curriculo e professores independentes está no caminho da sala de aula.

FONTE: O laboratório de computador: uma má idéia, atualmente santificada
Gavriel Salomon

Professor no College of Education, Universidade do Arizona, Tucson, Arizona.

Publicado em Educational Technology, Englewood Cliffs, 30(10):50-2, Oct. 1990.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Como elaborar atividades de escrita pelo aluno na alfabetização
Desde as primeiras aulas, escrever leva a turma a refletir a respeito do sistema alfabético, além de formular, testar e avançar nas próprias hipóteses.


No dia a dia da sala de aula, a escrita aparece em listas de presença, calendários, livros, revistas, cartazes... Fora da escola, não é diferente: está em cada carta, e-mail, placa, receita e bilhete. Nessas entrelinhas, o alfabetizador tem um aliado: a escrita pelo aluno - uma das quatro situações didáticas básicas da alfabetização, segundo pesquisas na área - como um instrumento com razão de existir, e não apenas como sílabas, palavras e frases soltas, que não fazem sentido para as crianças.

No livro Aprender a Ler e a Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer falam sobre a importância com esse cuidado: “Apesar de a criança aprender graças à interação com diferentes materiais gráficos, para ‘apropriar-se da linguagem escrita" é necessário que ela participe de situações em que a escrita adquira significação.”

Assim, contempla-se o preceito colocado pela psicolinguista argentina Emilia Ferreiro de que qualquer escrita é um conjunto de marcas gráficas intencionais, mas são as práticas culturais de interpretação que as transformam em objetos simbólicos e linguísticos.


Parlendas e cantigas

Neste trabalho, o professor:
• Foca a atenção do aluno apenas para o ato de escrever, sem a preocupação de criar o texto.
• Oferece espaço de troca de opiniões entre as crianças.

Em 2008, a professora Cecilia Pinheiro, da EM Robert Kennedy, em Petrópolis, a 65 quilômetros do Rio de Janeiro, investiu em parlendas e cantigas para alavancar o processo de alfabetização. Ciente da importância de propor à turma de 1º ano a escrita de textos conhecidos, Cecilia decidiu fazer disso uma atividade permanente. “Assim, as crianças tiveram mais oportunidades de se voltar apenas para o próprio ato de escrever, sem prender o pensamento à criação”, conta a professora (leia o projeto didático).

Um desses momentos foi a produção escrita de Atirei o Pau no Gato. Antes de começar, a classe foi ao pátio da escola para cantar e brincar com a letra da cantiga. Já em sala, a professora propôs a produção de um cartaz que ficasse no corredor da escola para que outras turmas também apreciassem os versos da canção. Depois, separou o grupo em duplas para que um complementasse as ideias do outro. “É comum que, entre os silábicos com valor sonoro, existam os que queiram colocar apenas vogais e outros que optem por usar somente consoantes. No começo, ambos ficam relutantes e não querem abrir mão de suas opiniões. Mas, juntos, percebem que faltam elementos nos dois casos e passam a negociar”, diz Cecilia.

A escrita começou com lápis e papel, mas, ao ver que uma dupla se deparou com o dilema de escrever “dona” como “oa” ou “dn”, a professora ofereceu letras móveis para permitir a reflexão da dupla e fez uma intervenção:

- O “d” sozinho não consegue formar o “do”. Que letra está faltando?

- A letra “o”, responderam.

- E como se escreve o “na”? Com o “n” sozinho? Não falta alguma coisa aqui?

- Falta o “a”, berraram os dois.

Cecilia também conta que a cobrança da ortografia não foi uma preocupação nessa atividade. Isso só ganhou destaque ao longo do ano, conforme as crianças avançavam na alfabetização.

De acordo com Denise Maria Milan Tonello, pedagoga e orientadora do Colégio Miguel de Cervantes, em São Paulo, “não adianta mesmo falar em ‘s’ ou ‘ç’ para crianças que ainda não estão plenamente alfabetizadas. As dúvidas aparecerão naturalmente e renderão boas chances de pesquisa. Por exemplo, ao surgir a questão de o ‘qu’ nao escrever a palavra ‘queijo’, os alunos podem fazer um levantamento de outras em que o ‘q apareça e perceber que ele está sempre acompanhado do ‘u’”.

Ainda em relacão às dúvidas ortográficas, o Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever sugere não só o uso do dicionário como também consultas a uma lista de palavras organizadas coletivamente. A cada nova dúvida solucionada, a turma pode escrever as grafias corretas e, depois, voltar a elas quando necessário.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/ponta-lapis-431543.shtml?page=1
Álbum de fotos com legendas

Neste trabalho, o professor:
• Mostra a importância do destinatário na construção do texto.
• Permite às crianças a discussão de critérios de seleção.
Um aspecto que deve ser abordado nas primeiras atividades com a linguagem escrita é o destinatário. É preciso que as crianças tenham a chance de se questionar para quem escrevem e o que é preciso garantir no texto para que o leitor compreenda as informações registradas. Ao mesmo tempo, elas se comprometem com a tarefa porque preveem um propósito de leitura claro e ganham possibilidades de discutir critérios de seleção dos textos.

Com sua turma de 5 anos, a professora Sandra Santos da Silva Jacques, do Colégio Miró, em Salvador, optou por legendar um álbum de fotos dirigido à família da garotada. Para isso, solicitou fotografias tiradas nas férias, em um passeio, viagem ou brincadeira. Com as imagens em mãos, cada um relatou o que fazia no momento da foto, onde estava, quem o acompanhava (leia o projeto didático).

Depois a turma iniciou a seleção das fotografias que entrariam no álbum e a escrita de legendas. “Textos curtos e em que apareça o nome do colega favorecem a realização da atividade. As crianças se apropriam da estrutura das legendas e percebem, por exemplo, que não são extensas e não começam com ‘era uma vez’”, relata Sandra.

Ela também considera que o trabalho em duplas colabora com a construção dos textos e permite que, juntos, os pequenos levantem ideias do que escrever de acordo com o que veem nas imagens. Além disso, sabendo que o álbum se destina aos pais e parentes, as crianças são motivadas a explicar as informações de forma que possam ser compreendidas de maneira clara por qualquer leitor.

Quando um aluno escreveu a legenda de sua própria foto, a posição do enunciador se mostrou um problema. A professora explicou a ele que o texto não poderia ser “Eu na fazenda” porque seria lido em outro lugar por pessoas que não o conheciam. “Escreva Marcelo no lugar do ‘eu’, assim você informa qual é o seu nome.” Outra questão recorrente nas discussões foi a temporalidade. Alguns alunos escreviam nas legendas indicadores como “no mês passado” ou “no fim de semana”. A docente levou a turma a refletir sobre isso.


Lista de personagens conhecidos pela turma

Neste trabalho, o professor:
• Propõe a reflexão sobre o sistema de escrita.
• Desenvolve na turma comportamento leitor e escritor.
A professora Adriana de Oliveira Rocha, do Colégio Sidarta, em Cotia, na Grande São Paulo, lançou mão das listagens com crianças de 5 a 6 anos no ano passado. A seleção para a escrita por parte dos alunos incluía elementos como ingredientes de receitas, brinquedos que os pequenos levavam de casa e nomes de fantasias. Uma das listas foi a que compôs uma galeria de personagens conhecidos como Cinderela e Chapeuzinho Vermelho (leia a sequência didática).

A atividade começou com uma conversa sobre quais histórias faziam parte do repertório da turma e quais eram mais apreciadas. Com base nessa checagem inicial, Adriana montou uma lista de personagens a serem nomeados por escrito pelos pequenos. Então, a cada etapa do trabalho, ela distribuía uma ficha de atividade individual, com uma gravura ou ilustração de um dos personagens previamente listados. Depois de identificarem coletivamente quem era ele e de qual história fazia parte, escreviam seu nome com letras móveis.

Como a reflexão sobre o sistema de escrita é permanente e requer que a produção seja avaliada e revista pelas crianças, as letras móveis funcionam como boas aliadas. “Elas permitem mudar o que foi escrito”, diz Denise Tonello. Para evitar que as crianças se percam em problemas como “cadê o L?”, ela sugere não misturar uma quantidade grande de letras e, se possível, guardá-las em caixas com divisões, na ordem do abecedário. Após as intervenções da professora e da troca de experiências dentro de grupos de trabalho, os alunos redigiam os nomes individualmente e com lápis e papel.

Com a ajuda de peças móveis ou no papel, é indispensável confirmar o que foi produzido. Ao ler o que escreveram, os alunos realizam o ajuste entre o que se fala e o que se escreve e, desse modo, tornam as falhas mais aparentes. Tal habilidade é tão importante que figura nas expectativas de aprendizagem do Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do programa Ler e Escrever, das secretarias estadual e municipal de Educação de São Paulo. Entre as demais expectativas estão compreender o funcionamento alfabético do sistema de escrita, escrever textos que conhece de memória, reescrever histórias conhecidas e produzir textos de autoria, como bilhetes, cartas e instrucionais.

Segundo Adriana, o projeto dessa galeria ajudou a desenvolver comportamentos leitores e escritores ao longo do ano, como explorar livros da biblioteca de sala, identificar a história com base no seu título e escrever a lista dos personagens. A cada proposta, surgiam novos desafios, que, de acordo com Denise, colaboraram muito na evolução da escrita das crianças.


http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/ponta-lapis-431543.shtml?page=3
FONTE:

domingo, 11 de abril de 2010

Resenha do texto de Bonilla.

O texto mostra como as transformações sociais mudam o conceito das coisas do mundo e relaciona ao avanço da tecnologia inserida nas escolas.Essas transformações são provenientes da cultura e estão relacionadas a questão de organização social.
Fala dos diversos conceitos de verdade e ralidade,de acorodo com o tempo no esquema de pensamentos e ações,hipóteses que podem ser verdadeiras ou parcialmente veridícas da sociedade Medieval, da sociedade Moderna e da sociedade Contemporânea que estão ligadas a linguagem e a tecnologia de escrita que separa o "conhecedor do conhecido",tem uma base ampla para a educação universal e para a propagação das concepções de homem, sociedade e natureza.Conforme a classe social ou educação recebida,esses tipos de concepções vão de encontro com a conveniência de cada um. Com a modernidade a relação do homem com a natureza teve um novo significado,sendo um movimento inconstante.O texto parece um pouco sem nexo com o tema de tecnologia,relacionando até a 2ª Guerra mundial,manipulações genéticas após a bomba atômica,de fato esses acontecimentos mudam os modos de vida,os pensamentos,as relações sociais e ambientais.Mas ainda o que tem a ver com a tecnologia nas escolas?A escola tem trabalhado em cima da reprodução e transmissão dos modelos de liderança,mesmo quando os trabalhos pedagógicos age no sentido de homogeneizar o ensino.Falta considerar a vida particular do aluno,não basta apenas passar o conteúdo da disciplina;os comprovados altos índices de reprovação e evasão escolar mostram que a sociedade influi e muito na vida escolar de cada um e que os professores não trabalham isso pra fazer a mudança,daí a autora justifica falando que a "aprendizagem é vista como processo estritamente individual,dependendo apenas da força de vontade e da persistência de cada aluno",isso parece tirar a obrigação do professor,a de conduzir o aluno ao aprendizado,ao interesse em estudar.O aprendizado sim sempre será individual,mas muitas vezes é necessário um estímulo,e isso é papel do professor e dos pais.A autora cita Marques,do entendimento que para haver educação é necessário que todos participem da reconstrução de idéias e resultar em novas.Mas isso não acontece apenas nas escolas,mas em todo e qualquer espaço social de aprendizado,a escola é só um espaço estereotipado de aprendizagem,mas se adquire conhecimento em qualquer área no dia a dia.Para mudar a idéia de escola,é necessário tê-la muito além das coisas comuns,futucar o complexo e não se conformar com coisas programadas e fixadas.Mudar,sair do roteiro e criar novas metodologias e fazer ocm que os alunos se interessem mais por aprender,por saber mais,criar perguntas e ir em busca das repostas.A ação da escola deve ser uma arte mutável,improvisada e inesperada.

segunda-feira, 29 de março de 2010

1)

De acordo com o texto"o pensamento e a ação humana dependem, de acordo com Bohm (1989: 143), da noção geral de
ordem que se tem em um dado momento histórico, em uma dada sociedade. Logo, só ocorrem
mudanças na sociedade, ou em qualquer área da vida, quando muda a idéia geral de ordem.
Podemos perceber essas diferentes idéias de ordem, comparando a cosmovisão da sociedade
Medieval, da sociedade Moderna e da sociedade Contemporânea."
Mas em que ponto o avanço da tecnologia muda a idéia de ordem no mundo contemporâneo,se nem todos tem acesso a ela?


2)


Segundo as observações sobre tecnologia no aprendizado na sociedade,o autor diz que "as tecnologias transformam as linguagens, os
ritmos e modalidades da comunicação, da percepção e do pensamento, operam com proposições,
exteriorizam, objetivam, virtualizam funções cognitivas e atividades mentais, devem ser vistas
como possibilidade de criação, de pesquisa, de cultura, de reinvenção.
É necessário entendermos a
tecnologia não apenas como o fazer, mas também como o dizer, o entender, o intencionar o que se faz."
Como deve ser a ação da escola nesse âmbito,já que não é a única forma de educação?






Ref.
BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador : EDUFBA, 2005. pag 70-81